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Zisa, os seus redondos bebés e o carro que precisava de ir à oficina



Zisa
Era uma vez uma pessoa cujo carro precisava de ir à oficina. Calha que essa oficina era numa zona industrial, sítio onde só a indústria deveria existir e nada mais.

Reza a história que ao chegar ao local de arranjo essa pessoa se deparou com uma gata. Uma gata preta, magra e a vasculhar os caixotes do lixo. Raios, uma gata preta numa zona industrial cheia de fome, à procura de comida. Dizem que os gatos pretos dão azar mas na realidade não a dão, apenas a têm.




Havia que dar nome a esta criatura e a sigla da Zona Industrial de Santarém serviu o propósito. Z-I-S-A. A gata preta azarada e magrinha. Olhando com mais atenção esta gata Zisa tinha maminhas de amamentação... Tinha maminhas, tinha bebés.

Esta gata azarada, preta e magrinha, com bebés algures escondidos, tinha que eventualmente ter alguma sorte. A pessoa cujo carro precisava de ir à oficina apresentou-se, alimentou-a, fez-lhe uma festa.

A Zisa apreciou e começou a vir todos os dias, talvez já não se sentindo tão azarada, talvez na esperança que essa sorte que tanto esperava viesse daquele novo conhecimento. E tinha razão.

Para além da Zisa vieram também os seus mais próximos, três bolinhas de pêlo gordinhas, bem redondinhas e de focinho lindo. Duas meninas e um menino, duas tricolores e um pretinho (azarado sortudo como a mãe mas com uma estrelinha branca no peito, a sua estrelinha da sorte). Foram os três baptizados no mesmo espírito que a mãe, Roques é o nome de uma empresa que comercializa as marcas Benalu e Chereau.



Benalu

A Benalu, tricolor de olhar rebelde e reflexos rápidos, é uma exploradora nata, brincalhona e pimpona como um gatinho bebé deve ser. Acomodou-se rapidamente à vida de casa e já não quer outra coisa, já nem se lembra do azar que um gato de rua tem.




Roque

O Roque, o tal da estrelinha ao peito é sociável mas mais contido. Está a começar a perceber que a partir de agora já não vai ser tão azarado e de vez em quando solta o gatinho feliz que há em si. A cada dia que passa torna-se mais traquina e meiguinho.






Chereau
A Chereau, a gatinha de focinho riscado ao meio, linda como um quadro de Van Gogh, está a aprender com os manos. É a mais desafiante dos três, a que mais se contém mas provavelmente a que mais dará quando finalmente perceber que está com gente amiga. Gente que apesar de ter azar com carros tem sorte com gatos.





A Zisa e os filhotes procuram cada um o seu lar. Os bebés estão prontos para descobrir novos horizontes, novas casas, novas pessoas.

A Zisa só quer descanso da vida de rua, não contempla voltar a esgravatar caixotes do lixo e enquanto ela almeja uma casa com donos tranquilos os seus pequenos sonham com um lar cheio de agitação e brincadeira onde possam deslizar nos tapetes do corredor. Tem um corredor com tapetes em sua casa a precisar de um gato que os tire do sítio?

 
Quer saber mais sobre a Zisa e os seus bebés? Escreva-nos para gatos.a.solta@gmail.com





Vicente, o Rei Leão

Sem medos, sem preconceitos e sem predadores naturais. Ao Vicente só lhe falta a juba para ser o rei da selva.

Caça brinquedos ao pôr do sol e dorme pelas horas da manhã, as de maior calor. Gosta de festas mas exige o respeito devido à sua pessoa: nada de esfregar o pêlo na direcção contrária.

Que não se pense que este mini leão é um porta chaves que se pode enjaular para os visitantes tirarem fotos. O Vicente comanda e se o contrariam ele rapidamente esclarece a situação com uma mordidela de aviso.


Dito isto, no fundo no fundo o Vicente é um felis silvestris catus, ou seja, um gato de casa. Não precisa de uma savana para correr, apenas de um corredor ou uma sala com um tapete onde se possa espraiar ao sol.

Devidamente acomodada com água fresca, comida e festas, esta fera (que não é fera nenhuma) é a melhor das companhias e a solução ideal para afastar qualquer tipo de roedores que possam rondar pela casa. Não há presa que lhe resista.

Quer saber mais sobre o Vicente? Escreva-nos para gatos.a.solta@gmail.com

Tarzan, o pote de mel

Pois talvez perguntem a origem do meu nome, talvez me imaginem pendurado em lianas a percorrer a selva urbana onde vivia. Ou será que era atlético e musculado. Já nem sei o que fazia ou como era quando andava na rua. É bom esquecer o que é mau, só lembrar como é bom acordar com comida no prato e água no  copo. Fazer sestas sem fim, receber muitas festas quando estou acordado. Ver a selva urbana lá fora da janela e saber que, com ou sem lianas, aquilo já não é para mim. A minha família de acolhimento temporário diz que lianas, agora, não aguentavam comigo mas o que eu penso mesmo é que, daqui onde estou, só para o colo da minha família para sempre. 

Se quiser saber mais sobre o Tarzan, fale connosco em gatos.a.solta@gmail.com

Flynn, eu sou mais eu

Gato aventureiro e sem medos que enfrentou a vida na rua e sobreviveu, que enfrentou uma doença mortal daquelas com muitas sílabas e sobreviveu. Dá uma patada quando discorda, dá turrinhas quando quer carinho. Sabe o que quer e, se bem se lembra, quer uma casa. Daquelas com gente dentro, daquelas com gente de verdade. Que não abandonam, que gostam de gatos muito cheios de si. Para encher a casa e o coração.

Nota: o Flynn é FIV positivo.

Quer saber mais sobre o Flynn? Escreva-nos para gatos.a.solta@gmail.com

 

Maggie


Como Margarida, que é nome de flôr.

Esta florzinha com bigodes de gato é um dos nossos casos de sucesso a nível de recuperação social e da qual temos muito orgulho. A Maggie foi encontrada na rua e acolhida por uma das nossas voluntárias em regime de FAT (Família de Acolhimento Temporária). Deu-se bem por lá e a gatinha assustada que veio da rua transformou-se numa gata meiga que adora festas e companhia humana.
 
Tão habituada está à vida de casa que, se for oportuno, dará uma dentadita em comida de humano, que é bem melhor do que a de gato. Ou seja, será boa ideia guardar toda a comidinha em lugar seguro - se ficar em cima da bancada ... a Maggie ajuda a verificar se está em boas condições.

Gosta de dar os bons dias pela manhã e se sofrermos de insónias faz-nos companhia até o sono voltar. Mais uma prova que o ambiente faz o gato e o gato faz o ambiente. E como menina gata que é tem uma predilecção especial por homens. Não quer dizer que não goste de mulheres (afinal a sua FAT é feminina) mas para a Maggie um piropo vindo de um homem sabe melhor do que de uma mulher.

Enfim, é uma gata para mimar e elogiar 24 horas por dia, ao que ela retribuirá com todo o seu carinho e amizade. Se lhe perguntarmos em que tipo de casa quer viver provavelmente dirá que procura um gentleman de boas famílias sem outros animais em casa. Não se dá mal com outros gatos mas o gentleman dos seus sonhos deve ter olhos só para ela.

Quer saber mais sobre a Maggie? Escreva-nos para gatos.a.solta@gmail.com


Gatsby, a surpresa


Gatinho compacto e ternurento, o Gatsby está connosco há algum tempo e há pouco, graças aos esforços de uma das nossas voluntárias, descobriu que afinal não é arisco e gosta de festas. Gosta até mais de festas do que de latinhas, imagine-se. Quem diria... Claro que agora o Gatsby é um candidato ideal para encontrar uma família e ver se lá descobre que afinal também gosta do quentinho de um lar e boa companhia.

Se quiser conhecer o Gatsby, contacte-nos em gatos.a.solta@gmail.com

Colin & Mia


Dois manos recolhidos em bebé e que cresceram desconfiados. São duas mini panteras, curiosas como todos os gatinhos, jovens e brincalhões e dispostos a aprender a confiar nos humanos. Só precisam de uma oportunidade, uma FAT ou uma família definitiva que goste de um desafio divertido. Em conjunto ou separados.

Requisitos: família de encantadores de gatos!

Grumpy Kitty - A orfã

Porque nem todos os gatos são a Hello Kitty e nem toda a gente quer um gatinho sorridente e bem disposto, apresentamos Grumpy Kitty, a orfã.

É verdade, há gente que procura gatos resmungões, bichanos mal humorados e com personalidade vincada. A Kitty é um desses gatos, não faz vontades a ninguém e não se importa com o que pensam dela.

Muita gente diria que é um caso perdido mas para nós a Kitty tem um lar à sua espera algures. Não podemos condená-la a viver num gatil para sempre e por isso lançamos este apelo.

Se procura uma companhia que seja um desafio, um daqueles gatos que responde ao seu "Bom dia!" com um olhar fulminante, encontrou-a. Por outras palavras, se procura um Grumpy Cat em versão feminina, aqui está ela.

E porquê orfã? Porque a Kitty passou os seus três anos de vida com um senhor idoso que faleceu recentemente e a deixou sozinha. Está habituada a viver numa casa mas não sabe bem o que é viver em plena harmonia com humanos. Até aos outros gatos torce o nariz...

Esta Grumpy Cat portuguesa procura alguém que queira um gato independente e que não tenha que mimar até ao infinito mas que, pouco a pouco, aprendar a conviver com o seu feitio e quem sabe, talvez lhe consiga pôr um sorriso mal amanhado no seu lindo focinho.


Quer saber mais sobre a Grumpy Kitty? Escreva-nos para gatos.a.solta@gmail.com

Miss Formiguinha - A tímida

A Miss F. está connosco há demasiado tempo. 

Chegou com a mana, Miss Carochinha, que era mais despachada e destemida. Tanto que a Miss Carochinha, com a ajuda certa, conseguiu conquistar uma família para ela e para a Srª Dª Ervilha com quem partilhava FAT.

A Miss F. ficou para trás, dentro do seu mundo tímido e recatado. Embora pareça pouco sociável a Formiguinha é uma gata inteligente, sempre atenta e muito comunicativa. Não dá confiança à primeira mas é muito rápida a perceber o que queremos dela, mesmo que não concorde connosco. Tem o pêlo negro muito luzidio e mantém-se sempre limpinha e bem penteada.

É uma gatinha cheia de potencial mas vive num casulo. Até hoje ninguém lhe conseguiu oferecer um lar como deve de ser e dedicar-lhe o tempo necessário para a convencer a partilhar o seu espaço mais próximo com humanos. Um casulo, dizíamos, de onde sairá a seu tempo uma linda e fantástica borboleta. Com as palavras mágicas de um encantador de gatos.


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Cassandra - A profetisa felina

Cassandra, a encantadora de humanos que tem o poder de nos levar a fazer uma festa no seu dorso até contra a nossa vontade. É o que dá ter nome de Deusa e olhos de sedutora.

A Cassandra é uma gatinha adulta, meiga e muito sociável. Com pessoas entenda-se, pois não tem muito afecto por outros felinos.

Acha-os pouco interessantes e demasiado chatos para valer a pena ter à sua volta. Por esta razão procura um lar onde possa ter a companhia exclusiva de pessoas.

Foi mãe este verão e jurou para nunca mais. Já antes de nascerem as crianças havia algo dentro dela - a sua vertente de profeta - que lhe dizia que aquilo era tudo muito má ideia. Mas durante o Verão, num momento de loucura tinha-se enrolado com um gato de rua muito sedutor e agora já não havia nada a fazer mas aturar estes novos seres que vieram ao mundo.

Os miúdos até são giros quando são bebés mas assim que começam a crescer dão demasiado trabalho e esta gata senhoril já não tem paciência para birras e fitas adolescentes felinas. O que ela quer é alguém que lhe dedique todo o seu tempo dizendo-lhe que é a gata mais linda do mundo e que ninguém faz ronrom como ela. Muitas festas, muitos mimos e mais nada.

E atenção que os poderes proféticos da Cassandra são potentes, tanto que ela sabe de antemão quem será o seu adoptante mas nem às paredes o confessa. Quando o encontrar vai-se certificar que o faz sentir como o humano mais feliz do mundo por ter uma admiradora 100% fiel e 100% felina. E 100% vidente, ainda que não costume partilhar as previsões com ninguém que não seja gato.


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Kitty - Naughty or Nice

A nossa bicolor residente à espera do Pai Natal. Será que foi boazinha durante o ano, e vai ter como presente uma família para sempre, ou que fez muitas patifarias, e vai receber um saco de carvão?

Kitty, a gata sarapintada, a chávena de café com um fio de caramelo no focinho. Às vezes é boazinha, dá o focinho à festa e vem cumprimentar à porta.

Às vezes é traquina, rouba um rabo de pescada da cozinha ou prepara um ataque escondido atrás de uma esquina.

Será que o Pai Natal sabe que uma gatinha bicolor nunca é uma Santa? Mas é A felina perfeita para o Natal e para o resto do ano. Gosta de festas e pessoas dóceis e tem uma preferência por latinhas de atum. Procura uma família onde encontre ambos em largas doses.


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Caetano - O clássico



Sou um gato clássico. Quer dizer um gato com classe. E clássico.

Gosto de música clássica: oiço a minha protectora em casa a ensaiar as suas árias e apoio-a da melhor forma possível. Mio muito, que é a minha forma de dizer 'BRAVO'; embora se possa pensar que eu esteja a pedir que ela se cale.



Tenho uma pelagem clássica - sou um classic tabby. Daqueles que têm umas riscas largas no corpo e um grande e perfeito 'M' na testa.

E nasci na Universidade Clássica, numa conduta de arejamento, eu e os meus cinco manos.

Enfim, sou clássico e tenho classe. Sou meigo quando me conquistam com cuidado, sou distante no início enquanto avalio quem se aproxima. E, sempre com classe, brinco muito e faço grandes corridas para estender as patas.

Gosto de companhia humana e felina. A ouvir música. Clássica.

Yoshi - A gata que não voltou para a rua



A Yoshi apareceu na rua, como tantos outros gatos que nos chegam às mãos todos os dias.

Vinha muito assustada, escondia-se e bufava e nos primeiros dias quase não saiu do seu buraquinho no fundo da transportadora.

Pensou-se que era silvestre e planeou-se a esterilização para voltar a devolver à colónia onde foi recolhida. Mas ao fim de pouco tempo a Yoshi começou a relaxar e com o passar dos dias começámos a ver nela uma gatinha meiga e afável.

Começou a aceitar festas, alguns dias depois descobriu que afinal adora festas, mais uns diazinhos e começou a ronronar e hoje já nem pensa naqueles tempos em que tinha medo da própria sombra.

Não sabemos se a Yoshi foi ou não abandonada mas sabemos que gosta de dormir em cadeiras quando estão arrumadas por baixo da mesa, naquele sítio onde ninguém a vê. Sabemos que gosta de estar ao sol e de se deitar enrolada ao lado de alguém no sofá. 

Gosta de crianças mas prefere manter a distância dos mais pequenitos, às vezes tem pouca paciência para eles e prefere a companhia de adultos e adolescentes.

Procura uma família que queira uma presença felina feminina, meiga e independente no seu lar, alguém que queira descobrir o que a Yoshi tem para dar e que esteja disposto a retribuir de igual forma.


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Tinker Bell - Vigilante aventureira

Parece mais uma gatinha preta mas as aparências iludem. 

A Tinker usa a sua pelagem negra banal como um disfarce que esconde uma super heroína por dentro.

Entre os seus super poderes estão o poder da perseguição incansável, o poder de tornar-se invisível ao enfiar-se debaixo de um lençol e o poder de devorar a comida húmida à velocidade da luz. Num piscar de olhos.

As prendas que a Tinker mais gostaria de receber no seu primeiro aniversário (futuros adoptantes, tomem nota) são óculos telescópicos telecomandados e um mini descapotável preto com tracção às quatro rodas (modelo offroad urbano).

Mas o seu maior dom é o de provocar o riso, consegue ser tão taralhoca na brincadeira que põe todos à sua volta às gargalhadas. O super poder do riso não deve nunca ser menosprezado - com muito boas gargalhadas se curam doenças deprimentes.

Gosta de companhia felina e humana, está sempre a rodopiar os calcanhares das suas pessoas preferidas. Gosta de dormir em poisos altos (como qualquer vigilante) e sempre que vê algo irregular vai investigar o que se passa. Para que a paz reine.

A Tinker Bell procura uma família com uma boa dose de amor pela aventura, daquelas que gostam de brincar horas a fio e de dar mimos. Se houver por essa casa um parceiro felino com gosto pela descoberta, ainda melhor.


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Becas - A cadela que sorri




A Becas apareceu com o irmão Egas ainda bebé, os dois muito pequeninos e com os olhinhos apenas abertos.

Com o tempo os dois meninos cresceram e esse ser pequenino que era a Becas transformou-se numa belíssima cadela de pêlo suave e olhos atentos. Por baixo desse olhinhos a Becas mostra sempre um largo sorriso que já se tornou na sua imagem de marca.

Nasceu em 2013, portanto já tem corpo de adulta mas continua a comportar-se como uma cachorrinha rebelde e traquinas. É trapalhona, desengonçada, às vezes intrépida e outras muito mariquinhas - corre como uma girafa e quando está cansada dorme como um pintainho enroscado no calor da mãe galinha. Gosta de cumprimentar quem conhece com uma grande festa e muita alegria e quando não percebe o que lhe dizemos olha para nós de cabeça inclinada.

A Becas tem muita energia e precisa, como qualquer cão que cresce saudável e feliz, de algum treino e paciência. Precisa também de uma família activa, com grandes e pequeninos, e de preferência que tenha alguma experiência com cães adolescentes pois todos sabemos que uma Becas entediada não é bom para ninguém. Em troca oferece muitas horas de companhia e diversão e garante que sempre que precisar de um lombo quentinho para se encostar ela lá estará, com o seu sorriso de orelha a orelha.

A Becas procura a companhia de alguém que lhe saiba ensinar o que é ser um cão adulto e saudável, alguém que a queira quer ela ande a perseguir a própria cauda, a trincar o ar para apanhar moscas ou a fazer uma sesta aos pés da cama. Precisa de uma mão amiga que lhe faça festas na barriga e lhe mostre que será o seu companheiro para o resto da vida. E aí a Becas sorrirá.


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Fannie Mae - A arrebata corações



Jovem, meiga e brincalhona, a Fannie Mae é menina até ao tutano e a gata mais querida de todos os tempos. 

É curiosa, aventureira, às vezes um pouco tosca nas suas abordagens mas se há coisa que não existe é uma Fannie Mae entediante.

Muitas foram as gargalhadas soltadas pelos nossos voluntários ao brincar com esta menina, e muitas calorias queimou ela ao saltar atrás de um ratinho de peluche preso a um fio.


E como qualquer gatinho jovem e saudável a Fannie Mae faz asneiras de vez em quando, brinca com aquilo que não deve e quando lhe damos um ralhete fica a olhar para nós como quem não percebe o porquê.

E aí não conseguimos ficar zangados com ela e damos-lhe mais festas. Pouco a pouco vai pecebendo que o sofá nao é para arranhar e as folhas das plantas não são para mordiscar.

A Fannie Mae procura uma família dinâmica e acolhedora com bom sentido de humor e muita vontade de rir, se for o seu caso talvez a seja a gatinha certa para si.




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Kami - O gato que veio da rua mas que não era de lá

O Kami foi encontrado a miar na rua, sozinho e de coração partido por não perceber o que estava ali a fazer. Estava cheio de fome e com muita vontade de entrar em casa de alguém, objectivos que vocalizou durante um dia inteiro, sempre alto e a bom som para quem estivesse disposto a ouvi-lo.

Ninguém o conhecia no bairro nem sabia como ele tinha ido ali parar mas ao fim de 24 horas já todos sabiam da sua presença porque o seu miar fazia eco pelas ruas e vielas. Desconfiamos que tenha sido abandonado pouco tempo antes porque era meiguinho e pedia muita atenção, traços típicos de um gato de casa que se encotra repentinamente na rua.

Abrimos-lhe a porta e ele entrou, prontamente demonstrando a sua alegria por já não estar ao relento. Comeu, bebeu, dormiu e depois do merecido descanso começou a brincar com os amigos que o rodeavam. Demonstrou ser muito sociável com felinos e adora estar perto de pessoas, de preferência ao colo ou muito coladinho à pernas de alguém. Descobrimos também que o Kami tem um fraquinho por lugares quentinhos e tecidos macios como o veludo ou a flanela.

É um comilão, talvez porque passou alguma fome enquanto esteve na rua. Come sem vergonha e adora biscoitos e latinhas. Faz amigos facilmente, quer sejam humanos ou felinos, e gosta de partilhar as coisas boas que tem com os seus amigos. Uma dessas coisas é o seu ronron.

O Kami quer uma família que goste de gatos amigos e bem dispostos. Procura um sítio onde haja uma caminha para se enrolar e uma tigela com comida e água fresca todos os dias. Promete ser sempre boa companhia e avisa de antemão que faz tenção de testar todas as camas e almofadas da casa até encontrar o seu poiso ideal.


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Arnaldinho - O gato da cauda curta

Ganhou o nome quando apareceu ferido na colónia do Sr. Arnaldo, com a cauda meio amputada. Não se sabe bem o que lhe tinha acontecido mas que era permanente, era. Com o tempo a ferida sarou e ao Arnaldinho já não lhe fazia diferença, equilibrava-se como qualquer outro gato e não se sentia inferiorizado por ter menos cauda.

Gosta de festas, como comprova a foto, mas com moderação. Quando não quer mais é perfeitamente capaz de nos avisar que já chega e que quer ser deixado em paz.



É um senhor. Acorda cedo todos os dias para fazer a barba e pôr after shave (o Arnaldo é um Don Juan com as ladies) e gosta de carros antigos. Nada destes modelos mais recentes ultra compactos, porque como diz ele, "Carros a sério já não se fazem".

Aprecia uma boa conversa sobre automóveis ou futebol (o Arnaldo é do Paços de Ferreira) e não diz que não a uma cervejinha fresca acompanhada de tremoços numa tarde quente de Verão.

O Arnaldo é FIV+ portanto para além dos tremoços e pipis necessita uma alimentação equilibrada, ainda que por ele só comia aperitivos e mais nada.

Na realidade o que o Arnaldo quer é encontrar um lar onde possa passar os domingos refastelado no sofá a ver o jogo para depois entrar pela noite dentro com uma discussão acerca dos golos roubados e que ladrão que era aquele árbitro. Enfim, conversas do Arnaldo...



Quer saber mais sobre o Arnaldo? Escreva-nos para gatos.a.solta@gmail.com





Gide - Porque nem todos os gatos são fáceis

Seria maravilhoso se todos os nossos gatos fossem perfeitos (até nas suas imperfeições) mas infelizmente a realidade não é essa.

Por cada gatinho lindo e rechonchudo que damos em adopção ficam para trás vários que não tiveram a mesma oportunidade, embora a mereçam.

A Gide é um caso único entre nós. Chegou-nos ainda bebé e cresceu connosco mas até agora não conseguiu encontrar o seu lugar. Passa os dias deitada na sua caminha, afastada dos outros gatos, não partilhando sequer os momentos de brincadeira ou a hora de alimentação. Vai sempre comer depois dos outros, lambendo as migalhas.

Nunca pareceu apreciar o contacto humano, apenas tolerá-lo. Deixa fazer as festas que quisermos mas parece sempre estar à espera que terminemos para pode voltar a relaxar. Mas dentro desta gatinha deprimida está uma felina orgulhosa e decidida ainda por desabrochar.

A Gide ainda não sabe que a vida não tem que ser triste, que podemos brincar e correr e fazer ronron. Nunca fez ronron, nem uma única vez.

Tudo o que podemos fazer por ela fizemos. Tem alimentação e um espaço confortável, companhia de outros gatos e pessoas, mas apesar de tudo isto não lhe podemos dar o que ela verdadeiramente precisa: um lar.

Não é uma gata para quem queira um companheiro felino imediato, é um ser que está por descobrir que há outras formas de viver e estar e que tudo pode ser mais fácil e simples. Só precisa de alguém que a queira ensinar.


Para saber mais sobre a Gide escreva-nos para gatos.a.solta@gmail.com



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Todos os nossos animais são dados vacinados, desparasitados e esterilizados.

A nossa actividade é mantida única e exclusivamente por doações de privados. As consultas veterinárias, medicamentos, alimentação e manutenção dos nossos animais dependem das suas doações pelo que qualquer ajuda é bem vinda.

A adopção de qualquer um dos nossos protegidos pressupõe a assinatura de um Termo de Responsabilidade e a entrega em casa da futura família.

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Lisboa, cidade felina. Grandes, pequenos, meigos, ariscos, andam pelas ruas a sobreviver dia a dia ou à procura de melhor futuro. É duro ser gato de rua.

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